quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Justiça manda soltar homem que atropelou mãe e filha em São Paulo


Mortes ocorreram em frente ao Shopping Villa-Lobos, na Marginal Pinheiros.
Juiz determina medidas como proibição de dirigir e deixar sua casa após 21h.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, nesta segunda-feira (3), o relaxamento da prisão do auxiliar de bibliotecário de 33 anos que atropelou e matou mãe e filha na calçada do Shopping Villa-Lobos, na Marginal Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. A decisão do juiz Emanuel Brandão Filho livra o autor dos atropelamentos do pagamento de fiança, mas impõe outras medidas.
Enquanto as investigações do acidente, que aconteceu em 17 de setembro, não são concluídas, o atropelador estará proibido de dirigir. Ele também terá de se apresentar em juízo a cada três meses para informar e justificar suas atividades e não poderá frequentar bares, boates ou outros lugares que comercializem bebidas alcoólicas.
O autor dos atropelamentos e das mortes da dona de casa Miriam Baltresca, de 58 anos, e da filha dela, a advogada Bruna Baltresca, de 28 anos, também não poderá deixar a cidade de São Paulo sem autorização judicial e deverá se recolher em casa a partir das 21h. A Secretaria de Administração Penintenciária confirmou que o auxiliar de bibliotecário foi solto por volta das 16h30 desta segunda da Penitenciária Tremembé II, onde estava desde 20 de setembro.
De acordo com a polícia, o ponteiro do veículo que atropelou mãe e filha travou marcando 100 km/h - o limite de velocidade na pista local da Marginal Pinheiros é de 70 km/h.
O delegado Ricardo Cestari, responsável pelo inquérito, ouviu um bombeiro e médicos que atenderam o motorista. Eles relataram que o homem apresentava sinais de embriaguez. Por isso, o delegado considerou haver provas de que o motorista assumiu o risco de matar ao ingerir bebida alcoólica e dirigir.

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